Páginas

7 de agosto de 2012

Manhãs pacientes Pt. 2

Numa fiel cópia das outras manhãs 
Nos encontrávamos. Confiantes de ti. 
Nos iludiram as aparências sempre sãs,
Que com a realidade se cruzam, entre si.
O café veio como o teu humor se foi.
Baralhado em ti, sem encaixar
De novo esperei.
Sentei.
Desesperei.
Sentei no cume das tuas emoções, refleti:
Se caísse, doeria o quanto te dói a ti?
Doeu. Mas ao invés disso senti.
Apaguei a dormência que me consome.
Mas, apaguei de ti, a memória que me come.
Nunca mais esperei.
G.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seguidores