Lusco-fusco. O dia começa a matizar através dos buracos da minha janela.
Mas não sobre a minha imensidão.
Em mim jaz a melancolia da noite.
Ansiando a partida para o horizonte, eu aqui.
Pedindo um resgate, eu aqui.
Tomando uma acção, eu não moro aqui.
Só talvez eu saiba a inércia do meu ser.
A procrastinação turbulenta que se me assombra.
Inédito travo de iniciativa.
Arre! Que foi que me possuiu à subida da claridade?
Os poetas só escrevem quando estão tristes.
Eu não sou poeta!
G. (7.2012)
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