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23 de agosto de 2012

Peganhenta alma

desenho de autoria própria.

Meus dedos lambuzados
Do doce da tua alma. Não!
Tão pegajosos e melados
Que só meus ácidos os deslocarão.

De algo precisas para que tua chama latente
Renasce e se torne ansiosamente quente.

Enjoo de te sentir no morno ar.
Tanto doce, precisas de ácido
Que viva esse espírito flácido
E de regurgitar me faça parar.

Pára com esse romance.
Acaba-te.

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