artwork de autoria própria. |
Coloco-me numa posição fetal. Tapo os ouvidos.
Oiço a alma da minha alma batendo dentro do bater do batimento do meu sentimento. Sinto que sou feito de capas e que, ao longo deste processo, as vou descascando.
Quase que me abandono e no reconhecimento encontro-me nu. Nu daquilo que sempre fui. De repente fiquei cansado de tanta repercussão que oscila os limites da minha consciência.
Fechei os olhos e agora deixei de ouvir. Aqui, dentro de mim, me deixei guardar. Ou talvez esconder.
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