Corpo quente, sangue frio
A batida respira cá muito dentro,
Fundo onde descanso e me rio
Mais profundo do que há no centro.
E mais uma volta feliz ao cume
De mim. Onde subo, subo para no fim
Estancar onde vem morar o queixume.
Quando cá a baixo dar sinal de mim
E me abrirem a porta sem cerimónia
Esperarei sentado ansiando o fim!
E ver que tudo foi senão uma insónia.
Estou quase em casa.
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