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10 de outubro de 2012


Entrou sem lugar como saiu
Sem lugar no mundo e na viatura
Encostou a sua perna na minha
Sem qualquer esforço para a descolar.

Composição perfeita de átomos
Gordurosos, aborrecidos, sebosos.
Queira sentar-se no meu colo.
Um gosto perfeito e enorme!

As raízes de dois centímetros.
Os braços anafados pendendo.
Ou desprendendo do corpo
Como repulsa sinaleira. O sebo!

Das conversas que recaía sobre
A minha consciência que hoje:
Nulidade, amorfa de sentido
Que dormente, quer sentir.

Parecia outro, como o outro
Reencarnação de um estilhaço
Ou parte de mentiras ainda
Sólidas coexistindo em mim.

Ao lado! Em frente! A trás!
Diálogos de rotina ou nojo,
Sem pés ou sem cabeça,
Ou sem 2 dedos de testa.

 Minha música não as conseguia
Abarcar ou os pensamentos inéditos
De escrever mentiras, nada sentidas
Transmitidas num papel de linhas.

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