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25 de abril de 2013

Feira de uma alma.

Tinha esta vida pela frente, ou menos que tal, já que a mim nada me compete falar sobre a duração de uma vida. Tanto que a mesma se comporta como a madrasta das coisas vivas e outrora mortas, no intuito de completar o ciclo. Mas não vim aqui falar destes aspectos da vida pois pouco sei deles, já dizia a minha mãe.
Falo de um rapaz, aparentemente.Sentia-se sozinho na escravidão em que o enterraram. queimava o seu pavio a cada minuto que voava. Sentia-se leve para voar e talvez morrer. Mentia a todos e a si mesmo e na claridade do dia sentia-se cada vez mais só. E mais não dizia, sentia.

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