ontem sob a estrelas enquanto
observava
(que é coisa que ninguém já sabe fazer)
voltou,a mim, a ficha que nos ensinava
que somos cósmicos,
que tudo não passa de pó interestelar
e que não vemos o mundo a girar
e a terra a rodar-a-dar
estando dentro dela
porque o pó que nos forma também muda de cor
e que cá dentro tudo gira a uma força magnífica
acompanhando a sinfonia astronómica exterior.
os nossos sorrisos são o a melodia dos violinos coordenados pelo
brilho das estrelas
e as mágoas cansadas, o rufar de tambores anunciando
o declínio de uma supernova.
enquanto isso, canta !, que a minha gigante vermelha
canta contigo.
Bom texto, eu gostei o uso da alegorias espaciais, me lembrei de algumos escritos de Sagan.
ResponderEliminarFico muito agradecido. Tenho que ler alguma coisinha do Sagan.
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