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26 de agosto de 2012

Amputado

artwork de autoria própria.

Lambo o meu salgado joelho
Da sujidade que me arremessas.
Cuspo as outroras promessas
Onde, sempre, vivi no espelho.

O traço minimal da tua consciência
Atrasou o fumo da minha juventude.
Agora lampeja uma centelha na vivência
Onde em tempos matavas minha plenitude.

Cortei o joelho.
Desvaneci-te.

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