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14 de agosto de 2012

De mim, confuso


Idílicas paisagens não me inspiram.
Só expiro poesia ou outra filosofia
Através das mórbidas paredes que viram
O renascer, falsamente, de meu espírito que enchia.

Enquanto, espírito meu se enfadava
Palavras se encheu, sentimentos procurava…
Para, no fim, exprimir tudo o que todos mentem?
Onde na realidade nada sentem.

Tudo falo, um quase nada.
Preciso de me sentir.
No escuro, exprimir.
Nem sei se finjo.
Jamais me findo.

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