Páginas

4 de agosto de 2012

divagação madrugadora


Queira deus.
Deuses, deuses há muitos.
Na cabeça de tantos, eles próprios são deuses.
Vivendo regrados senão aos seus mandamentos.
Olhando senão para o seu umbigo

Não sou hipócrita.
Não pretendo com tal acto fechar o saco sem me incluir no conteúdo.

A malazenga apanhou-nos,
Maldita humanidade!
A podridão apoderou-se
Destronou-a .
Aprisionou-a.

Talvez seja cínico. Que faço eu  assistindo a este rol de infelicidade?
A inércia sussurra e sossega.

Talvez nem consiga arranjar duas linhas, para ser cobarde e fugir.
Vou dormir que o amanhã poderá ser outra coisa.


G.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seguidores