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4 de agosto de 2012

sem título


porque é que a humanidade se corroí
à procura de algo que às tantas
encanta, infiltra, destroí?
esmaga. mas não te levantas?

todos procuram o mesmo.
eu só procuro a razão,
o momento ignóbil,
que me arde menos no coração.

coração sem vida, sem canto.
corres na minha mente,
mas nunca paraste sem encanto
onde foste? desprezivelmente!

vi o que todos viram.
ainda não tive o que quero.

porém aguardo intensamente
este descontentamento descontente.
vil, translucidamente.

vou tomar banho.
pode ser que estas inconstâncias se escoam.

G. (7.2012)

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