A umbra os céus conquistava.
Ressurgia uma tentativa de adormecer.
Na qual a sua mente lavava
Qualquer esperança de morrer.
A sombra de seu quarto
Um certo ambiente criava.
E ela de espírito ou corpo farto
Para cima os posicionava.
Em mau agoiro entrava!
Fechados os olhos, seu corpo
Numa prisão se tornou
E sem conseguir o metacarpo
Mover, a aflição se vingou.
Sem dormir, sonhava, estranhamente
Sem dormir, sonhava, estranhamente
Com tais gemidos que já lhe tinham passado pela mente.
No ecrã surgiam cenas funestas.
Passaram os gemidos para a dor destas.
Tudo sem gritar!
O peso do mundo contrabalançava.
Em seu frágil corpo, ela apercebia.
Quando o mundo nos sonhos dançava,
O ensejo de engolir, era o que se pedia.
Fraco pedido, nada conseguia.
O monstruoso mundo desprendeu-se.
A hipnose, no final, se contorcia
O corpo, finalmente ao sono rendeu-se
E aquele sofrimento ali morria.
Nunca durmas virada para cima!
Parabéns. Gosto muito da combinação dos desenhos com os poemas :)
ResponderEliminarmais uma vez muito obrigado! :)
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