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10 de setembro de 2012

A cadeira

Cadeira dos sentidos?
cadeira de onde foge a escuridão?
Cadeira onde me sento e deito
Por terra as minhas angústias? 
Cadeira onde penso pesadamente?
Onde deixo pender a tristeza?
Não, isto é apenas uma simples
Cadeira sem pretensões a nada
Porque às vezes temos que nos limitar
A ser nada.

2 comentários:

  1. Cadeira onde passo as horas, onde sento as dores.

    Cadeira que no fundo nada é; na senda do teu último poema, como nós. Nada somos.

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