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3 de junho de 2013

De tanta ilusão



Somos mornos corpos decadentes
Que ocupam um espaço indefinido,
Êmbolos de motores de explosão que no final:
Puf!

Mas vivam agarrados à proa!
Não ao fogo-fátuo balbuciante de memórias que não as há,
Destarte,
Os neutrões do passado, esses, não os temos nem os devemos temer.
Nem o futuro me aguarda, pois eu o guardo nas linhas de minha palma.

"Caminha sem relutância!" diz uma parte de mim para os escombros.
Se a ilusão falasse diria, a regozijar-se, que já tinha engolido mais um
Direitinho para o estômago das desilusões.

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