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3 de junho de 2013

Até vinha aqui falar, mas...

Cada  sinto mais a necessidade de haver uma recriação do conceito escola.
Sinto o peso da pressão, não atmosférica, mas de uma instituição que na mira vê a decadência, aliás, não apenas a vê mas, cada vez,  vive mais próximo dela.
Tem muitas qualidades, não há que negar. Contudo falha ao criar indivíduos- organismos conscientes do mundo que os rodeia e não do mundo que gira à sua volta. Identidades singulares não adormecidas pela massa que abafa as suas idiossincrasias.
Cria, pois, cápsulas, em modo automático, só capazes de agir de acordo com a norma: queimar as pestanas a estudar, ter um trabalho remunerador, casar, ter filhos, não desinquietar mentes captas.
Define-se, no fundo,por ser uma fábrica que produz  automóveis, autómatos, de todas as cores, desde que sejam de cor preta.
É certo que falar é fácil, escrever ainda mais, apresentar soluções, está quieto.
Mas não se preocupem, vim só aqui desinquietar, no conforto da minha cadeira, como bom português que sou.

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