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7 de agosto de 2012

Manhãs pacientes Pt. 1

Nessa manhã o café estava amargo e tua mente também. Inspiravas toda a paixão que te dava. Expiravas rancor permanente de algo que nem sequer te afetou. Dizias. 
As bolachas vieram mas nem sinal de doce afeto. Nem tua expressão suavizou. Mantinha-me calmo, paciente. À espera de algo que sabia que me encontraria.
Até que chegou. Durante aquela seca manhã, no lugar onde um cru sol batia, a tua mente floriu e contigo me levou. Eu sabia que te reencontrarias. A espera sempre recompensava…
G.

1 comentário:

  1. muito, muito obrigada, não poderia estar mais contente pela comparação com o sr murakami. e adorei o que aqui li, sigo.

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