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31 de agosto de 2012

Poesia nocturna - sentimentos de um evadido

Às vezes minto-me condenável;
Em muitos serões, mente dormente;
Às tantas mentalmente saudável.

Tiro fotografias à minha mente,
Tantas outras, ao do que pior existe.
Expectante e espectador que insiste
Espero por aquele momento, mormente.

Os outros envolvem – se, dão
Tudo ou aquilo que suas almas são,
Ou a que então se sentem obrigadas.
Para que a tudo sejam chagas chegadas.

E, eu tento não dar resquícios de mim.
A miséria não me incomoda nem move.
Só me sinto agarrado para onde mais chove.

Com isto, nem por sombras, querer
Abalar personalidades adormecidas
Pelo menos sem consciências esquecidas
Quando a lua dorme no amanhecer

Adormecidas, pelos adornos feiticeiros
Deste grande teto donde cabemos.
E pelos acervos destes acres cheiros.
Perante, inelutavelmente, nada podemos.

Só desnudo misérias, enfim...
As coisas bonitas enfadam
E, porque hoje sinto-me assim.

Sinto-me sem forças!

4 comentários:

  1. arrebatador, cansa de ser tão arrebatador, mas não cansa de se ler.

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  2. eu quando escrevi não estava nada arrebatado, mas ainda bem que te causei essa sensação!

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  3. deixou um suspiro na alma, sabes? bom de se ler e boas são todas as sensações que deixa cair.

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  4. mary: ainda bem que te provocou alguma sensação. mas pensava que ias ter sensações menos positivas dado que o que escrevi não tenta captar muito o lado positivo... :)

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